Desde os anos 1980, os irmãos Joel e Ethan Coen têm se destacado com roteiros e direções cinematográficas primorosas que resultaram em obras-primas da sétima arte como “Fargo”(1996) e “Onde os Fracos Não Têm Vez”(2007). Criativos nos argumentos e tramas e hábeis na direção de atores, os irmãos Coen transitam por diferentes gêneros, da comédia farsesca ao filme noir, transformando suas linguagens e estéticas e atualizando-os de forma exuberante. Reviravoltas surpreendentes e magistralmente costuradas e personagens tragicômicos estão quase sempre presentes em seus filmes. Entre suas principais obras estão “Arizona Nunca Mais”(1982), “Barton Fink”(1991), “E Aí Meu Irmão, Cadê Você?”(2000) e “Queime Depois de Ler”(2008).

5. Federico Fellini:
Suas narrativas autobiográficas cheias de sonhos e delírios colocaram o cinema italiano entre os melhores do planeta. Vencedor de oito Oscars, Federico Fellini transformou crises pessoais e retratos da sociedade italiana em obras de arte. Seu jeito de contar as histórias trabalha nos limites entre a fantasia e a realidade, com a mistura de tipos comuns e personagens bizarros, para nos revelar os comportamentos e as dificuldades enfrentadas pelas pessoas numa sociedade na qual o hedonismo e o materialismo prevalecem. Entre as várias obras-primas feitas pelo cineasta italiano destacam-se “Noites de Cabiria” (1957), “A Doce Vida” (1960), “Oito e Meio” (1963) e “Amacord” (1973).

4. Francis Ford Copolla:
Ele já havia dados sinais de seu talento ao ganhar o Oscar pelo roteiro do filme “Patton” em 1971, mas foi no ano seguinte que Francis Ford Coppola provou estar entre os melhores diretores que a sétima arte já teve. Com “O Poderoso Chefão”, ele praticamente ditou os rumos que o cinema tomaria nos anos 70 ao contar a saga da família Corleone e, consequentemente, da Máfia num filme que tornou-se imediatamente um clássico cinematográfico. As inovações técnicas e de linguagem introduzidas por Coppola seriam atualizadas a cada nova produção do diretor, como no épico “Apocalipse Now” (1979), o melhor filme sobre a guerra do Vietnã já feito. O talento de Coppola transforma histórias banais ou clássicos da literatura em obras de arte cinematográficas. Exemplos dessa sua capacidade estão também em filmes como “O Fundo do Coração”(1982), “Vidas Sem Rumo”(1983), “O Selvagem da Motocicleta”(1983), “Peggy Sue, Seu Passado a Espera”(1986) e “Drácula, de Bram Stokler”(1992), entre outros.

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