10. Orson Welles:
Só por conceber e dirigir “Cidadão Kane” (1941), o melhor filme de todos os tempos na opinião da crítica, Orson Welles já merecia estar na lista dos dez mais. Afinal ele revolucionou a estética cinematográfica e fez da sua obra uma das mais influentes da história do cinema. Mas ele não ficou deitado sobre os louros de seu primeiro e bem-sucedido filme. Welles dirigiu outras produções nas quais continuou a mostrar o gênio criativo que era. Entre elas estão “Soberba” (1942), “O Estranho” (1946), “A Dama de Shangai” (1948) e “A Marca da Maldade” (1958).
9. Martin Scorsese:
Junto com Francis Ford Coppola e George Lucas, Martin Scorsese formou o triunvirato dos diretores que deu novos rumos ao cinema norte-americano nos anos 70. Em sua filmografia um tema persistente é o da busca da salvação, principalmente por tipos marginais e psicologicamente perturbados nas ruas de Nova York. Alguns dos pontos altos desse seu estilo estão em “Táxi Driver” (1976), com Robert De Niro no papel do transtornado taxista Bickle Travis, e em “Os Bons Companheiros” (1990), uma fascinante narrativa sobre o mundo dos mafiosos de baixo e médio escalão que sonham em “vencer na vida”. O talento de Scorsese nunca ficou restrito em retratar o universo dos tipos marginais, atormentados e criminosos. Filmes como “New York, New York”(1977), “Touro Indomável”(1980), “Depois de Horas”(1985), “A Última Tentação de Cristo”(1988), “Cabo do Medo”(1991), “A Era da Inocência”(1993) e “O Aviador”(2004), entre outros, provam isso.

8. Ingmar Bergman:
Ele está entre os diretores e roteiristas cinematográficos mais influentes e sua produção é a mais expressiva representação do que se convencionou chamar de “filmes de arte”. Bergman foi um cineasta que mostrou-se um eterno questionador, ainda que desesperançado, das coisas más feitas pelo ser humano.A redenção é assim um dos temas preferidos do diretor, que o aborda mostrando o desespero, as dúvidas e aspectos sombrios nos relacionamentos humanos. Entre as obras mais representativas deste diretor sueco estão “O Sétimo Selo”(1956), “Morangos Silvestres”(1957), “Através do Espelho”(1961), “Cenas de Um Casamento”(1973), “O Ovo da Serpente”(1977), “Fanny e Alexander”(1982) e “Depois do Ensaio”(1984).

7. Woody Allen:
Variações de um personagem autobiográfico judeu, resmungão, hipocondríaco, intelectual angustiado e neurótico fizeram dos filmes de Woody Allen comédias inteligentes e nostálgicas que alcançaram sucesso tanto junto à crítica quanto ao público. A imaturidade emocional e a vida na cidade de Nova York são os temas prediletos do diretor e algumas de suas melhores abordagens sobre eles estão nos filmes “Noivo Neurótico, Noiva Nervosa”(1977) e “Manhattan”(1979). Apesar de ter se consagrado no gênero, Allen é um diretor com talento que se estende para muito além das comédias, como mostram os filmes “Crimes e Pecados”(1989), “Ponto Final”(2005) e “O Sonho de Cassandra”(2007). No entanto, ele definitivamente mostrou sua habilidade com a mistura de ironias e existencialismo, neuroses e frases hilárias, em filmes como “Bananas”(1971), “Sonhos Eróticos de Uma Noite de Verão”(1982), “A Rosa Púrpura do Cairo”(1985) e “Vicky Cristina Barcelona”(2008).

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